Afinei o coração numa viola triste de fitas enfeitada E chorei um ribeirão enquanto a morena deu uma gargalhada Disse, “moço, não se avexe, que esse amor Não passa de empreitada” Sou a fama, sou a peste, mulher do mundo, dama Pé-de-cabra”.
Arrisquei uma canção pra que o destino dela fosse pros diabo Preparei um alçapão atrás de uma cancela, de corpo fechado Disse, “moça, não se esqueça, meu coração já foi abençoado Dos pés até a cabeça. Nasci assim, não vou morrer assado”.
Ela se vestiu de rainha, no mais fino traje camponês Deixou no ar um aroma de alecrim e perfume francês Perdi a minha viola, sem contar os vinte contos de réis! Perdi a minha viola, sem contar os vinte contos de réis! (Repete I)
Disse, “moço, não se avexe, que esse amor Não passa de empreitada” Sou a fama, sou a peste, mulher do mundo, dama Pé-de-cabra”.
Compositores: Jose Jorge Miquinioty (SICAM), Ruy Maurity de Paula Afonso (Ruy Maurity) (SICAM)Editor: Sony Music Publishing (UBC)Publicado em 2012 (31/Mai) e lançado em 1979ECAD verificado obra #3116025 e fonograma #43152371 em 31/Mar/2024 com dados da UBEM