Na fazenda Liberdade Este fato acontecia O gado lá da fazenda Os peões não reuniam O fazendeiro assustado Com aquela selvageria Por mais que os peões tentassem Demonstrando muita classe A boiada não obedecia
Sabendo desta notícia O meu burrão arriei Viajei catorze dias E no fazendão cheguei Atravessei o varjão Com o casarão me deparei Na janela da contenda Vi uma formosa prenda Tirei o chapéu e cumprimentei
Na mangueira o patrão Gritou, o que quer negrinho? Se veio pedir serviço Pode pegar seu caminho Sua filha disse, papai Contrate o rapazinho Atendendo o pedido Do seu anjinho querido Pode ficar, caboclinho
Reúna toda a boiada Gritou de longe o patrão Os peões lá da fazenda Me faziam gozação Subi naquele palanque No meio do mangueirão Repiquei o meu berrante E dentro de alguns instantes O gado cercou o mangueirão
Como foi que conseguiu? O patrão me perguntou Reuniu todo o meu gado Que há anos de arribou Eu lhe disse, é muito simples Vou dizer para o senhor Sou filho do Preto Velho Com o pantaneiro fez duelo E a sinhazinha salvou
Compositores: Jose Bitencourt (Peao Brasil) (ABRAMUS), Jumar Valentim QueirozEditor: Allegretto Digitalstudios & Publishing Ltda (UBC)Publicado em 2004ECAD verificado obra #3881547 e fonograma #1300246 em 29/Mai/2024 com dados da UBEM