Auge da saudade me maltrata Desta ingrata que não me sai Do pensamento Cesse o meu tormento, Tréguas à minha dor, Ressaibos do meu triste amor
Atro é o meu grande martírio Das servícias tenho n´alma a cicatriz Deus tem compaixão deste infeliz Mata meus ais, por que sofrer assim Se ela não volta mais?
Esse pobre amor que um dia floresceu Como todo amor que é sem vigor Morreu Ah, mas não posso esquecê-la, não, A saudade é enorme no meu coração
Versos que a pujança desse amor Cantei Ira de poeta que a sonhar v Vidrei Cinzas, tudo cinzas eu vejo enfim Esta saudade é enorme que reside Em mim
Morto ao dissabor do esquecimento No momento ebanizado da paixão Está um coração Que muitas dores padeceu Um pobre coração que é o meu Dentro de minha´alma que se aflige Tem uma esfinge emoldurando Muitas fráguas Deus por que razão Que as minhas mágoas, A minha dor, não fogem de minh´alma Como fugiu o amor?
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Compositor: Candido das Neves (Candido Neves) (AMAR)Editor: Mangione Filhos & Cia Ltda. (ABRAMUS)Publicado em 2000 (02/Jun)ECAD verificado obra #43798 e fonograma #54017 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM