Vida Triste Vida triste Condenado a viver triste Ă sina de quem muito ama. Nunca tu, meu coração, resististe Ao amor que a dor inflama. Mais uma vez meu torturado coração Buscou abrigo no teu peito, inutilmente; NĂŁo hĂĄ quem lhe console a sede ardente Nem ele se farta das delĂcias da paixĂŁo. E sempre, para qualquer acto, HĂĄ que pagar com o sofrimento, AtĂ© que a doçura do Ășltimo tacto Acabe por morrer num lamento. Por mais que os corpos se enlacem Um dia tudo passa e sĂł fica a solidĂŁo. HaverĂĄ porventura alguĂ©m que mate o fogo de tĂŁo maldita paixĂŁo? Eu sei que amar Ă© pecado Por isso tambĂ©m a mim o cĂ©u castigou Fiquei pra vida amarrado A quem sempre me enganou Jamais o amor me faltou Com ternuras e afagos Mas libertar meus anseios, Nunca de tal se lembrou. E sempre, para qualquer acto, HĂĄ que pagar com o sofrimento AtĂ© que a doçura do Ășltimo tacto Acabe por morrer num lamento. Por mais que os corpos se enlacem, Um dia tudo passa e sĂł fica a solidĂŁo. HaverĂĄ alguĂ©m capaz de matar O fogo de tĂŁo maldita paixĂŁo?
Compositor: (j.slauerhoff - CustĂłdio Castelo)Publicado em 2002 ECAD verificado fonograma #12924129 em 17/Mai/2024 com dados da UBEM
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