Sou prisioneiro de mim Em corredores no breu Fantasmagóricas vozes Que se afundam no eu E se enterram, e se afogam No que é o lastro do meu Navio flamejante Que se consome e me transforma no cais do caos
Cores fantásticas Vidas elásticas Que se deformam em aberrações Sonhos ferozes Monstros Atlânticos Demônios espaciais Vizinhos pacíficos Vão povoando aos poucos os meus abissais
Não há pra onde ir Não há pra onde fugir Não há saída aqui Meu mundo é o pingo do i.